Olá, amigos,
Queria compartilhar com vocês, meu estudo na “escuta dos sentimentos” e observar os indícios de cura que cada emoção traz latente em si para a evolução espiritual. Como estou aprendendo a remover meu entulho emocional, vou compartilhar alguns resumos de livros, nos quais o conhecimento do outro provocou reflexões e descobertas em mim. Pois, enquanto escrevo faço minha autoanálise e compartilho minha experiência com você. Talvez assim encontremos juntos, um caminho mais leve, simples e feliz para todos. Por isso, vamos fazer uma troca: – Envie seu comentário para que eu possa ampliar minha visão com você.
Adicionei na aba de “Biblioteca”, uma lista de livros para ajudar você a buscar informações. Ela mostra que, atualmente, o conhecimento tornou-se tão acessível que só não busca orientação, quem não quer. Por outro lado, você pode se tornar uma enciclopédia ambulante, repleto de informações e conhecimentos vindos de fora de você. Repetindo feito papagaio o que ouviu ou leu, mas sem ter vivenciado no seu íntimo e sem ter sentido a experiência, você não terá progredido.
De nada adianta tentar explicar o que é quente, se não conhecermos o frio ou experimentarmos o calor. O mesmo ocorre com os sabores. Você consegue explicar o sabor de um pepino? Como é a casca de um pêssego? Explique o tom do céu no por do sol que você viu na praia. Então, na busca de sabedoria, o mais importante é estudar a si mesmo e suas reações diante as experiências que a vida apresenta! Como penso, sinto e ajo ou reajo em cada situação.
– Ahhh! … Se é tão simples por que existem os livros e tanta gente falando sobre espiritualidade?
– Um momento! Não é tão simples assim. Quem disse que é fácil? Precisamos do conhecimento que vem de fora, de quem já percorreu um caminho, para encontrarmos o nosso. Como precisamos das placas de trânsito para achar o nosso trajeto.
– Neste caso basta alguém nos dizer para onde ir e pronto?
– Nããããoooo, quem tem que escolher para onde quer ir somos nós. Pra isso, temos que escolher.
– Huumm, eu escolho, mas não encontro o caminho…
– Para escolher temos que nos conhecer. Ter a coragem de mergulhar fundo dentro de nós. Primeiro para saber se é isso mesmo que queremos, pois nosso ego nos prega muitas peças e segundo…
– Como assim?
– Vamos dizer que faço uma escolha que julgo ser acertada. Empenho-me e faço o meu melhor possível. Pode ser no trabalho, em ajudar uma instituição, me afiliar a um grupo de espiritualidade, fazer um favor ao colega do trabalho que vive me boicotando. Ou deposito todas as minhas esperanças de felicidade no casamento ou no carro novo. E fazemos isso por anos a fio julgando ser o melhor caminho. Um belo dia, percebemos que estamos infelizes, que não era bem isso que precisávamos para mudar nosso estado de ânimo e ser feliz.
– É isso mesmo que acontece comigo…
– Não é só com você. É com todo mundo.
– Mas, por que erramos?
Não é erro é experiência! É tentativa de acerto. Vamos ter tentativas com resultados mais felizes e outras nem tanto… É o caminho da aprendizagem. SOOORRIIAAA !!! VOCÊ ESTÁ TENDO A CHANCE DE APRENDER!!! NESTA VIDA ABENÇOADA, NESTE PLANETA MARAVILHOSO… Não se culpe!… vamos ter que tentar sempre. Não seja ansioso ou medroso nas novas experiências. Reaja! Coragem! Arrisque novamente, pois merecemos ser feliz. Deixe o passado passar como mais um ano da escola; em algumas matérias tiramos nota dez e em outras zeramos… e repetimos a lição com a finalidade de aprender.
– Cada pessoa tem seus motivos particulares para não compreender e executar a lição do modo mais satisfatório. Não existe um motivo igual pra todos. Ou por vaidade, ou por carências diversas, ou até teimosia, continuamos a nos forçar e fazer o que no fundo não queremos e quando trombamos com nós mesmos, gritando:- “eu não aguento mais isso”, dói muito ter que assumir que a escolha sempre foi SÓ nossa.
– E o que os outros vão dizer se mudarmos radicalmente? Não seremos aceitos? Temos obrigações… Se eu não me forçar a levantar cedo, mesmo quando estou com sono, serei demitido(a) do trabalho. Então, não me forço a nada e vou morar na praia. Férias permanentes. Vou vender picolés e jogo tudo pro alto…
– Às vezes, basta mudar nossas reações aos apelos do mundo, do trabalho ou nos relacionamentos. Cessar as auto cobranças e parar a busca de um perfeccionismo apressado ou tentar atingir metas inatingíveis. Ai, as coisas ficam mais leves e bem mais simples. Mas, também pode existir a hipótese de você abrir uma cadeia de sorveterias na praia e ser feliz. Por que não? O importante é sentir-se auto motivado a buscar SUA alegria. O que te motiva e te expande? Isso é gratidão; agir con-tente (com- contentamento) e expontâneamente!
-…Sei não … e o que você ia falar em segundo?
– Em segundo, temos que nos conhecer para não nos distrair com os excessos de estímulos e afazeres que o mundo oferece. Fazemos tantas coisas, cultivamos tantas rosas no nosso jardim, sem criar raíz em nenhuma. Tudo fica na superficialidade e no imediatismo que logo morre e desmotiva. Sobra o vazio e o cansaço de tanto desgaste pra nada. Pergunte-se: – “Você deseja (quer) ou necessita?” – Está é uma boa pregunta para orientar suas escolhas.
– Então, estudar coisas de outros não adianta nada?
– Ajuda sim, pois quando nos deparamos com situações parecidas com as já estudadas, temos maiores opções de escolhas, mas só estudar não resolve. A escolha terá que ser SÓ nossa. E se não aprendermos a nos sentir, a dar o que é bom pra nós, não será o guru de livro ou religião alguma que dará a receita certa.
“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.”
Carl G. Jung
Para simplificar o objetivo desta nossa conversa, vou citar um trecho do amparador Miramez, que dirige uma equipe de pesquisadores em Viagem Astral, na espiritualidade. O trecho está na introdução do livro de MAIA, João Nunes – Iniciação: Viagem Astral, da Ed. Espírita Fonte Viva-MG,disponível para download gratuito em:
…”Existem escolas filosóficas que dão as diretrizes para que seus seguidores atinjam a libertação, esquecendo-se, entretanto, da dosagem dos ensinamentos, o que leva seus discípulos ao fanatismo e ao proselitismo. Onde fica o equilíbrio indispensável à solidez do trabalho? E a sensatez que direciona esse trabalho no sentido da evolução? Toda prática espiritual, todo desenvolvimento psíquico, busca por sintonia o silêncio”…
-Pedindo licença, completaria a expressão “solidez do trabalho” com “solidez no trabalho INTERIOR” do autoconhecimento, da busca e transformação de si mesmo, na “sintonia do silencio”.
– E como é esse trabalho Interior? Tenho que me isolar e ficar em silencio?
– Sei lá! Ainda estou realizando o meu. Como quer que minha receita de certo pra você? Só posso dizer que toda vez que segui um roteiro vindo de fora de mim, não deu certo. E toda vez que atrelei minha felicidade a alguma pessoa, conquista, trabalho, instituição ou projeto que fazia sentido para outros, me decepcionei… É, já dizia a vovó: … “crie porcos, crie galinhas, mas não crie expectativas”…
– ..sniff…
– Chora, não! Só posso dar uma pista do que vem dando certo para mim.
– O quê é?
– Silencio da meditação diária para auto-observação e Reforma Íntima!
– Reforma ínnntimaa!!! Báhhh, isto já está ultrapassado…
– Por quê? Você já se reformou?… Vejo que existe grande preconceito com este termo. Qual a diferença entre os termos: “conscienciologia”, “percurso evolutivo”, “vôo da fênix”, “santo ofício”, “auto pesquisa”, “auto conhecimento” ou “reforma íntima”, se qualquer um deles leva ao mesmo lugar? Todos necessitam de estudo de fora e de dentro de si, exigem disciplina e silêncio e passam pelas portas do coração. Muda o teatro, mas a peça é a mesma… tá dentro de cada um…
– E meditação, o que é?
– Meditação é a experiência constante de cada um, quando fica quieto, em silêncio e observa seus pensamentos sem interferir. Vai se percebendo em dois: o observador e o observado, o que é seu e o que é da “mente coletiva”, um treino para a lucidez de seu próprio interior. Uma definição simples de meditação que gosto muito, você pode ouvir em: https://www.youtube.com/watch?v=F7yGrSUua4U&feature=youtu.be
– Mas, pra que meditar?
– Além de manter o foco escutando-se no presente, cada pessoa irá descobrir suas outras razões com a própria prática do silencio interior, quando ficar quieta e parar de perguntar tanto e ter tantos diálogos internos. Cada pessoa descobrirá sua razão própria para reformar-se.
– HUUUmmm! E reformar o que? Como?
– Reformar atitudes em si mesmo, escutando os próprios pensamentos e sentimentos.
Às vezes, o que precisamos é só um “chocolatinho” para poder sobreviver. Vocês já ouviram a história de Francine Christophe em: http://www.youtube.com/embed/s5zpv-JyBAk ?
“cada espírito é um mundo em si com suas leis e características próprias” – André Luiz
Cada um é uma “Morada do Pai”, um caminho próprio, uma estrela, uma Verdade!…