Mensagem de Páscoa: Ninguém muda ninguém

 

Ninguém muda ninguém. Muito menos à força, ou dizendo-lhe a “suposta verdade” de modo nu e cru.

Se houver uma pequena possibilidade de alguém melhorar-se por nossa presença, será pela força do exemplo e não por qualquer imposição ou palavra, muito menos por ironias ou indiretas. Nem tão pouco “passando-lhe a mão na cabeça”.

Só a força do amor transmuta qualquer coisa EM NÓS.  Basta emanar amor e essa energia amorosa se unirá a tantas outras do mesmo teor, potencializando-se e transformando a nós mesmos. E, em seguida, repercutindo ao redor, transformando suavemente como a brisa que toca a pétala da flor. Sem necessidade de nossa intervenção direta. Muitas vezes, presunçosa ou enganosa.

É nas menores tarefas, que exercitamos a auto percepção do amor em nós. Ao realizarmos com  gratidão, simplesmente por poder realizar a menor das ações. Ao lavar as mãos, sentindo a água fresca e sua fluidez tocando delicadamente a pele. Ou, ao perceber a destreza e complexidade dos movimentos, que a engenharia sideral nos projetou, para  tal riqueza de movimentos com elas. É fantástico!

Maravilhar-se com o canto de um pássaro, com perfume da grama molhada, ou com a luz do pulsar das montanhas… Obras de arte são colocadas a nossa disposição, sem termos pedido nada, ou colaborado diretamente. Temos um mundo aos nossos pés, um corpo para nos transportar, mesmo que sobre rodas, uma mente para perceber e analisar, emoções e sentimentos para nos  direcionar a transformação.

Somos filhos de um Grande Amor! Frutos de um Amor Maior que nos transforma, ao surgir de cada sol. Para nos metamrfosearmos em expressões do Amor Maior.

Como borboletas saindo do casulo, vamos criando asas para expandir nossos vôos, ao Eterno Amor que nos rodeia. Essa é nossa razão de viver.

Todas as circunstâncias, são de livre escolha, e apenas ferramentas para realizarmos a tarefa essencial, de aprendermos a nos manter centrados com a Divina Presença do Amor, em palavras, em pensamentos ou atitudes.

Gratidão, nos ajuda a sintonizar essa vibração amorosa.

Fé na vida, colabora para crermos que aquilo que nos for necessário para aprendermos a manter a Presença do Amor em nós, virá sem que tenhamos que busca-la.

Vontade firme, incentiva à disciplina necessária, a fim de nos transformar em instrumentos de Paz e contribuição com o Todo.

Cada insight de transformação pessoal, fica registrado nos “Registros Akáshicos*”, como uma semente de amor à espera de alguém que venha acessá-la e cultivá-la. Por isso, tantas descobertas similares foram realizadas simultaneamente, em lugares distantes, sem que houvesse comunicação.

O acesso é livre. E, se faz pelo ato de amar e pela vontade de transformar-se, em gratidão à manifestação da Divina Presença em nós e em tudo.

Só por existir e viver, com determinação no dever de autotransformação, já praticamos o maior ato de amor que pode haver.

Ninguém transforma ninguém. Só a Si!

Praticar uma ação solidária é apenas, mais uma das possibilidades para a realização de nossa tarefa principal de transformação pessoal. Ajudar fraternalmente, o outro acreditar que pode transforma-se, enriquece nossas vidas, como consequência. Mas, sem foco na intenção da própria transformação, de nada servirá para nossa evolução.

Só um Ser. E, somente Ele, deu a vida para nos ensinar que morte não existe. O Único que exemplificou em plenitude, o que é amar. Transformou multidões e seu exemplo permanece imperecível, a nos mostrar o caminho, há mais de 2023 anos após sua passagem por esse planeta.

Uma boa Páscoa a todos! De acessos reveladores, e percepções que nos conduzam às mais proveitosas transformações pessoais. Mas, este acesso, só cabe a cada um realizar!

 

 

Bibliografia: Este texto foi copiado do Livro da Vida,  Editora Akáshico,  Biblioteca do Eterno. Autores desconhecidos.

*Registros Akáshicos: Termo sânscrito, que Helena Blavatski introduziu no Ocidente. Em seu livro “A Doutrina Secreta”. Ensina que “Akasha pode ser definido como: alma universal,  Matriz do Universo, ou ” Mysterium Magnum ” , a partir do qual tudo o que existe nasce por separação
ou diferenciação. É a causa da existência; ele preenche todo o espaço infinito; é o próprio espaço, em um. (Hoje pode ser associado aos Campos Mórficos, citados por Rupert Sheldrake. Ou, ao Inconsciente Coletivo, citado por Carl G. Jung)

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