Todos nós gostamos de partilhar opiniões, emoções, sensações, etc.
Nas mídias sociais, mais do que partilhas, vemos guerras de opiniões e informações.
As falsas notícias dos jornais e TVs comprados, somados às “Fake News” dos internautas, provocaram a descrença de muitos. Não se sabe mais em que ou em quem acreditar.
Para cada um que lança sua ideia, há uma multidão contrária para “descer a lenha”, com críticas mordazes e ofensivas.
Argumentos são inexistentes, pois não há embasamento nas opiniões. Simples vontade de fazer prevalecer o que acham e combater os contrários.
Também, não há debates buscando um consenso, muito menos uma crítica construtiva. Busca-se apenas, enxovalhar a opinião alheia, mesmo sem ter nada melhor a acrescentar. Ataca-se a pessoa e não as ideias.
E neste cenário de tanta discórdia e sede de poder que atravessamos, com tantas opiniões contraditórias e notícias falsas, por que escrever mais alguma coisa? Como guiar a nossa vida? Baseados em que? Acreditando em quem?
Será preciso expor mais opiniões? Tudo que precisávamos saber já foi dito, há 2023 anos atrás. Para que dizer mais?
Creio que chegou o momento de cada um, escrever a sua opinião no próprio caderninho da sua consciência, nos momentos de maior silencio e paz interior, com base em suas próprias experiências e conquistas.
Estes momentos de reflexão silenciosa, nos trazem uma conexão maior com nossa verdade interior. Teremos mais direcionamento em nossas vidas, ouvindo a própria consciência, do que ouvindo qualquer outra pessoa.
Há momentos conturbados e desafiadores em nossas vidas, que não conseguimos ouvir nossa consciência. Pois, há muito barulho mental e confusão emocional, nestas situações. Por isso, nestes casos, buscar ajuda terapêutica pode ajudar a organizar as ideias.
Mas, a decisão terá que ser nossa e somente nossa, para escolhermos nossos caminhos. E, somente quando houver a percepção sincera das nossas verdadeiras causas de nos sentir em conflito, é que conseguiremos opinar sobre o que é melhor para nós mesmos, para libertação das dificuldades.
Mais do que aprender e conhecer opiniões diversas, será a nossa própria percepção que nos guiará com segurança. Conhecimento é bom, pois nos dá ferramentas para agir com segurança. Mas, só a percepção mostra para onde e de que modo agir.
Perceber a Si, os próprios limites, o quanto está disposto a entregar-se ao novo e desconhecido projeto, até onde se pode deixar o velho conhecido, qual nosso grau de auto confiança, qual nossas intenções mais sinceras e motivos da alma para mudar, são algumas das percepções que nos guiarão por caminhos mais seguros e felizes.
Esta é minha opinião, meu achismo, que serve apenas para mim. Escrevo para organizar meus pensamentos. E, eles só servirão a você, após suas profundas reflexões silenciosas, com muita sinceridade emocional. Uma questão que exigirá muito treino no silencio interior.
E, será na prática da vivencia de cada situação, que poderemos avaliar se o conhecimento da teoria funciona ou não para nós. – Só vivendo nesta conexão de coração a coração, é a que encontraremos respostas para as perguntas de cada momento. Muito mais percepção do que conhecimento.