Esperança

“Encontro Mundial Hope”

Neste final de semana, feriado de dia de finados e em tempos de pandemia, nada é mais apropriado do que falar sobre “Esperança”.

Foi esta, a oportuna proposta do “Encontro Mundial Hope” do Colegiado dos Guardiões da Humanidade, em 2020.

Refletindo sobre as inúmeras visões apresentadas sobre a “Esperança”, que cada palestrante  trouxe ao evento maravilhoso, pensei em compartilhar com vocês, as minhas próprias visões.

E,  quem sabe, trazer um pouco de “Esperança” para estes tempos transitórios que atravessamos.  Aproveito para convida-los a assistir a maratona deste grande Encontro Mundial Hope, cuja arrecadação está sendo destinada a obras assistenciais, levando “Esperança” a muitas famílias, que passam por muitas perdas.

O encontro ficará no ar, por mais um tempo. Aproveite e conheça a programação, no site do Colegiado de Guardiões.

 

O que é ter “Esperança”?

Para lembrar o que é ter “Esperança”, nada melhor que a antiga lenda da “Caixa de Pandora”. Vocês se lembram da história da princesa grega, que ganhou uma caixa que nunca poderia ser aberta, dos deuses que a invejavam. Sabendo da curiosidade feminina, colocaram dentro da caixa todas as desgraças humanas.

Como previsto, após um tempo, a princesa não resistiu a tentação e abriu a caixa. Foi então, que todos os males fugiram para o mundo. Mas, os deuses colocaram na caixa, também, um antídoto único contra todos os males.

A princesa conseguiu fechar a caixa, a tempo de reter o único antídoto, capaz de tornar suportável o convívio com todas as dores humanas: a “Esperança” !

“Esperança” não é esperar!

“Esperança”, não é esperar sentado e ficar esperando que as coisas aconteçam, caiam do céu, batam na nossa porta oferecendo emprego ou cure nossas dores. Não!

Esperança é acreditar que apesar dos “males”, perdas ou dificuldades, que escaparam da nossa caixa de Pandora, ainda se tem o antídoto da capacidade inata a todos os seres, de superar e atingir suas metas, sejam elas quais forem, por que um Deus generoso, nos deixou o antídoto da “Esperança”.

Acreditar em Si. Ver-se capaz de continuar e continuar. Saber que todos tem a força para superar as dificuldades, os recursos necessários para atingir as metas, ou ser flexível, para dividir a grande muralha dos obstáculos, que parecem intransponíveis, em pequenos tijolos, que constroem uma escada para vencer a muralha.

Trocar as tarefas que não forem viáveis no momento, por outras mais acessíveis. Preparando-se para uma superação, mais adiante. Construindo sem imediatismo. Mas, continuando sempre, com o grande antídoto da “Esperança” e de forma leve.

 

Otimismo e Fé

Otimismo e Fé, são qualidades diferentes da “Esperança”.

Fé é acreditar sem ver. Colocar o pé no vazio, e ir, sem saber ao certo onde irá chegar.

Otimismo é acreditar que tudo vai dar certo e pode ser mudado, apesar das dificuldades e dores do caminho.

Mas, pode haver uma fé e um otimismo, sem obras e cheios de expectativas em algo de fora, externo a nós.

Enquanto que “Esperança”, é a união da Fé com o Otimismo, só que em Nós mesmos e na própria capacidade de construção de modo operante, criativo e sem expectativas externas a nós.

 

O Estado de Fluir

Também chamado, de “Estado de Flow”. É o estado de fluir, diante de uma experiência, mesmo que difícil.

Em outras palavras, é aceitação das coisas, como são!

É acreditar que apesar das dores das perdas, frustrações ou fracassos, haverá sempre, um modo de superar, sem interromper o fluxo de nossas vidas. Com as emoções negativas, contaminamos e bloqueamos, o Fluxo Divino da abundância de cada Um.

O “Estado de Flow” é considerado pelos psicólogos e estudiosos do comportamento, como o mais alto grau de educação das emoções. É quando o ser, apesar das dificuldades, consegue direcionar suas emoções a favor de sua tarefa ou para a cura de suas dores, de uma maneira positiva, com a sensação de alegria espontânea e automotivação constante.

O tédio, a depressão, ansiedade, frustração, irritação ou tristeza, interrompem o estado de fluir. A depressão é não aceitação das coisas, do jeito como você gostaria que fossem. É revolta e rebeldia, contra a Inteligência Maior da Vida.

Por isso, neste dia de finados, minha sugestão é que ao invés de ir ao cemitério, visitemos nossa caixinha de Pandora, bem quietinhos, num cantinho aconchegante.

Encontremos o maior antídoto de todos os tempos, na nossa própria caixa, tomando uma gotinha a cada dia. Fortalecendo-nos  com a “Esperança”, e seguindo em frente, levando sempre nossa caixinha iluminada de “Esperança”.

 

 

 

 

 

 

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