Gratidão é Atitude

Gratidão é Atitude com sentimento de alegria

Quem precisa ouvir um “muito obrigado” ?

Você faz questão de ouvir “obrigado”, ao prestar um favor a alguém?

-… É preciso dizer “muito obrigado” à “Deus”, aos mentores, aos familiares, amigos, etc? – É hábito? – Indica educação? – Deus precisa ouvir o seu “muito obrigado”? – Seu familiar precisa ouvir “obrigado”? – É convenção social? – Qual o seu motivo para dizer “obrigado”?

– Falar “obrigado”, indica gratidão?

– Nem sempre…

Deus, não precisa que você agradeça com palavras ou orações…

Um pai, um amigo, um familiar, ou um professor, não precisa que você agradeça; ele espera que você progrida, cresça, trabalhe, aprenda, prospere, seja feliz…

Se você sentir a gratidão e for absolutamente sincero, agradecer com palavras, te fará bem?     – Sim. Fará bem, para quem fala! – É um gesto generoso e delicado.

Mas, o que faz bem, realmente, é o sentimento e não a palavra, que é uma simples expressão do sentimento.

Porém, dirigir um “obrigado”, por qualquer outro motivo, não trará benefício a ninguém. – Os mais sensíveis percebem a diferença da sinceridade. Por isso, melhor ser verdadeiro.

Gratidão é estar Pronto a Retribuir com Trabalho

Sim, Gratidão é Trabalho com alegria!

Especialmente nas relações diárias, do lar e do trabalho, de que adianta agradecer a cooperação, se você não retribui com o que você pode?

Qualquer relação, é sustentada em Reciprocidade!

No trabalho, a sua empresa paga seu salário em “Troca” de seu “Trabalho”.

Re-lação, é ação de “Troca” entre 2 partes.

Nenhum empregador remunera um funcionário, para ele ficar embromando no celular, enganando no face, ou fazendo o básico e sair bufando quando recebe uma ordem a mais, ou para corrigir um serviço mal feito, ou que não está de acordo com a vontade do chefe.

Do mesmo modo, esta situação é também esperada para harmonia de um lar.

Quando o trabalho doméstico, ou os gastos com manutenção do lar, recaem sobre um só dos membros da casa, há um desequilíbrio e sobrecarga no sistema.

A velha dinâmica da mulher fazer os serviços domésticos, para que o homem trabalhe com tranquilidade e traga o sustento financeiro para o lar, não é errada. Desde que, a mulher reconheça o esforço do marido e agradeça em forma de trabalho, caprichos e desvelos com o lar, proporcionando tranquilidade e bem estar, para a parte que supre o aspecto financeiro.

Porém, se a mulher não gosta dos trabalhos domésticos e prefere sua realização em outro trabalho, que lhe traga maior prazer, também está certo. Neste caso, a outra parte ajudará nos afazeres domésticos, e ambos cooperarão financeiramente e com a ordem e limpeza do lar.

Equilíbrio é a chave da Troca

Atualmente, a necessidade financeira tem obrigado todos os membros do lar cooperarem com trabalho remunerado, para o sustento da casa. Mas, o que tem acontecido é que nem sempre está havendo equilíbrio na divisão das tarefas e despesas.

Quem trabalha mais horas, precisa de mais ajuda nas tarefas domésticas.

É mais comum (mas, nem sempre acontece), que o homem ganhe mais, por questões da maternidade e cuidados com os bebês, que cabem às mulheres.

Um dos cônjuges, sempre acaba por ficar com mais tempo livre, para o trabalho fora do lar.

Por esta causa natural, as mulheres, em maioria, acabam mantendo a ordem no lar, quando há reconhecimento pelo sustento e gratidão, em forma de trabalho. Pois, ele (ou ela) não precisa receber um “muito obrigado”. Vai preferir uma sopa quente, quando chegar com fome ou ter o gás para cozinhar.

Os dois podem pagar uma terceira pessoa, que os ajude com as tarefas domésticas. Também é um modo de estabelecer um equilíbrio para haver ordem.

A falta de Gratidão é o desequilíbrio das Relações

Sim, o desequilíbrio em tudo. Até na relação de você com você, precisa haver Gratidão em forma de trabalho e auto-amor!

Nunca houve tantos lares desfeitos e tantas pessoas insatisfeitas com o trabalho e com suas relações.

Quando as pessoas são questionadas, observa-se que a maior causa da insatisfação é a falta de reciprocidade! (Seja no trabalho ou no lar)

Como anda a sua balança entre o fazer com alegria e o receber?

Quando não há Reciprocidade, não há Gratidão, e a Re-lação acaba!

Pessoas re-clamam, que fazem muito no trabalho e são mal remuneradas. Outras que não são reconhecidas, outras que chegam em casa e está tudo uma bagunça, outras que tudo fica por fazer nas próprias costas… e a lista cresce…. Cada um tem seu motivo, pra culpar alguma situação ou pessoas…

Re-clamar é “Clamar” pelo ruim que só aumentará. Clame pelo bem de todos, fazendo sua parte da melhor maneira que conseguir e SEM Fazer o que é do Outro.

 Não faça o que cabe ao outro!

Cooperar é uma coisa boa. Fazer o que cabe ao outro é incentivar a indolência, é subestimar a capacidade alheia, é vaidade, é carência, é medo de levar bronca, é tentativa de conciliar e harmonizar as coisas … Mas, estando fora do equiíbrio, É ERRADO! – Só atrai mais desequilíbrio.

O peso deste desequilíbrio, cai sobre quem faz mais! – Sempre!

O Bobo (a) da Côrte!

Observe! – Você pensa que está ajudando, mas está sendo conivente com a indolência! Está sendo bobo! – Os folgados vão te cobrar mais e mais. – Não haverá fim!

Você está dando um MAU exemplo! – Entenda!

Você não é o mais lindo(a), salvador da pátria, exemplar conciliador! – Não! – Você pode estar sendo apenas usado. – O Bobo da Côrte! (ou a Boba)

Uma hora, você ficará cheio (ou adoece). E irá cobrar e não terá o que esperava receber. Ficará frustrado, adoecerá decepcionado, será abandonado, pois ninguém aguenta capacho.

Você só atrai o que é ruim! – Acorda povo! – Faz a Tua parte, bem feita e com gratidão!  Mas, a TUA!

Gratidão é Trabalho diário

Já ouviram a expressão: “atrás de um grande homem, há uma grande mulher” ?

Isto acontece quando existe uma Relação Equilibrada de Trabalho e Gratidão (em ação) entre ambos!

Pode ser no trabalho do homem, ou no exercício do papel Sagrado Feminino, tão esquecido, nos tempos de hoje… Mas, que haja equilíbrio no doar-se e servir com gratidão e boa vontade!

Autoestima em fazer SUA melhor parte, mas a SUA parte. Com gratidão e re-conhecimento, RE- cíproco e equilibrado, principalmente na atenção e no afeto!

Apego afetivo

É a pior manifestação de suposta gratidão. E a mais comum e doentia, além de falsa. Sua forma mais comum de manifestar-se chama-se “mãe”.

A pessoa faz mais do que pode, se esforça para estar sempre agradando, anula suas vontades para atender as dos outros e no fundo espera algo em troca, como por exemplo: o reconhecimento, o afeto, o carinho, o aconchego, a promoção, a segurança….e a lista só cresce. Mas, o esperado nunca chega, e o quem vem é a frustração e a decepção.

Por isso, a cada atitude precisamos saber de nossas intenções, para fazer o que estamos fazendo. Qual é o ganho secundário? O que se quer em troca?

Se a resposta foi o bem estar do outro, que a ação também lhe traga 50% de alegria e compensação ao realizá-la. Ou será autossabotagem:- o fazer o que não gosta, na expectativa de algo que não chegará.

Já dizia Freud: – “em toda ação existe um ganho secundário”. Em nosso estágio evolutivo, não existe uma só ação, que seja 100% desprendida, em nosso mundo.

Conheça seus motivos reais, para agir com alegria e gratidão!

Estou tentando conhecer os meus…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *