Cap.1 – É preciso fazer escolhas
2020 chegou! Pela paz interior, novas escolhas têm que ser feitas. Ou não… Mesmo, o não escolher é uma escolha de permanecer como se está.
Não dá pra ficar no será que vou ou será que fico? – Em cima do muro do faço, ou não faço! – Sem movimento e transformação não há vida, não há paz!
Sabem? – Já me falaram para eu partir e que eu devo ficar, que eu faça mais, que não é preciso sofrer e faça menos, … Além de várias outas sugestões contraditórias…
Eu pedi? – Não! – Mesmo assim vieram dando conselhos, sem ao menos eu estar comentando sobre o assunto.
Mui amigos…. Passando por mentores…. enganadores… familiares, intrometidos ou bisbilhoteiros.
É muito fácil cair nestas (e outras) armadilhas de argumentos, martelados em sua cabeça, 24 horas por dia. Pois, obsessores, vivos ou mortos, que não cuidam da própria vida e têm todo o tempo do mundo para vir cuidar da sua. São almas muito “caridosas”, com a vida alheia.
Por isso, aprender a escolher, sem se deixar influenciar por opiniões externas ou modismos, exige força moral e autoconhecimento, para distinguir as emboscadas e armadilhas da ilusão.
Cap.2 – Ilusão é quando escolhemos pela influência de agentes externos
Por exemplo:
Os outros podem achar bom e orientar algo para nós,
Podem desafiar e provocar você, para fazer algo,
A mídia e a moda, podem hipnotizar você,
Todo mundo faz assim, e eu também quero fazer, para ser aceito.
O pai mandou, eu obedeço,
A mãe falou que é melhor e eu não questionei,
A professora ensinou,
A esposa mandou,
O marido não quis,
O padre aconselhou,
O psicólogo sugeriu…
Nunca seremos felizes, fazendo algo que não está no nosso coração.
Desviamos da nossa rota existencial, por que queremos ser aceitos, para agradar alguém, para seguir a boiada, por carência ou vaidade… E quando tentamos retornar para o que é nosso, já estamos longe de casa ou o tempo passou
Cap.3 – Conhecer-se e aceitar as próprias limitações é essencial nas escolhas. Vaidade X Humildade
Mas, a vida é feita de escolhas. A cada instante fazemos uma escolha, e é preciso deixar A para pegar B.
Deixar “A”, é uma das nossas dificuldades em escolher: – Queremos tudo! Achamos que podemos tudo, que vencemos todos, que agradamos a qualquer pessoa, que conseguimos percorrer 2 caminhos ao mesmo tempo, sem a menor noção das próprias limitações.
Nesta presunção e vaidade, de ser o próprio Deus, acumulamos dívidas ou afazeres maiores que nossas forças. Ou, carregamos problemas de familiares ou conhecidos, no intuito de ajuda-los, sendo que não conseguimos nem levar os nossos próprios fardos.
Cap.4 – Inveja
Invejar o que é do outro, seja a posição social, o status, as roupas, a família, o casamento, a casa, o carro, a profissão, a educação, nos DISTANCIA do que é nosso!
O caminho que percorremos, para alcançar aquilo que invejamos da sociedade, nos leva para LONGE do que está reservado para nós, pela Bondade Divina. Perdemos tempo nesta busca, por caminhos que não são nossos.
Cap.5 – Aprender a dizer NÃO
Firmeza moral e emocional, para dizer NÃO ao excesso, ao abuso, as tentações, afazeres, aos convites que não agradam e a tantos outros fatores, que fazemos forçados ou por vaidade, medo, para sermos aceitos ou para agradar. Desviamos da rota do nosso progresso, com ações sem necessidade direta para a nossa vida, desperdiçando talentos e o tempo.
Cap.6 – Eu quero ou eu preciso?
Esta é uma sabia pergunta ensinada no Budismo, para orientar as escolhas, evitando excessos e desvios na caminhada.
Eu quero é mais orientada para o supérfluo e ilusório.
Eu preciso (fazer, transformar, compreender, cooperar, observar, comprar, etc), refere-se a uma necessidade.
Cap.7 – Desapego do conhecido X Medo do desconhecido
O medo do desconhecido paralisa e o apego ao conhecido é confortante, mas, também paralisa na comodidade.
Criar coragem, crescer, esforçar-se para sair de onde está e dar um passo além, dá trabalho.
Sair da Preguiça de mexer na bagunça para arruma-la, exige esforço pessoal, preparo, continuidade e foco, até atingir a meta desejada.
Mas, acima de tudo, ter bem clara a razão do que se busca: – Escolher por SI, e sem a influência do mundo ou dos próprios medos.
Cap.8 – Escolher o Seu Bem e o do outro: 50% para cada um
Uma escolha só é boa, se for boa para as partes envolvidas e de maneira igualitária.
Um cônjuge pode separar-se, por achar que não recebe 50% da atenção-afeto, que ele dispensa ao lar.
Qualquer contrato tem que ser bom para ambas as partes.
Não é preciso sofrer para ajudar. Você não tem que ser o(a) mártir, nem herói! – A ajuda tem que ser boa para quem recebe, mas também para quem doa. Estender a mão, sem largar seu caminho e sem carregar o que é do outro.
Já nos basta a própria sujeira pra limpar…
Cap.9 – Imediatismo X Prudência
Prudência, significa escolher, baseado em fatos reais e concretos, já existentes no agora, e pensando no futuro que sempre será incerto e no bem de todos.
Escolher algo, baseado em hipóteses, conjecturas, ou possibilidades futuras é ILUSÃO. – Não é uma escolha baseada na realidade existente! … Pode ser que… isso ou aquilo aconteça…. Mas, não sabemos… não temos experiências…
E se …. E se …. são apenas criações mentais, e da imaginação. Podem ter origem no medo, na insegurança, na ambição, no comodismo, em muitas outras causas, menos na realidade. Precisamos conhecer a nossa causa.
Planejar em cima de dados concretos do agora, ter paciência e foco em seguir a meta até atingi-la, parece prudente.
Imediatismo é ficar desviando das metas estabelecidas, procurando soluções paliativas, mais rápidas ou cômodas. Que só desperdiçarão o tempo, dinheiro e distanciará da escolha inicial, de longo prazo.
Cap.10 – Aceitação é gratidão
Muitas vezes, a vida nos impõe desvios no trajeto planejado, justamente para aprendermos a desviar dos obstáculos
Pode ser a perda de um emprego, uma doença ou morte de um familiar, a vinda de um filho, ou qualquer acidente, pode nos desviar da rota planejada.
Aceitar é agradecer a experiência de estar aprendendo com uma situação, mesmo que desagradável.
Ser grato, pelas pessoas colocadas na nossa vida, por servirem de instrumento para nossa aprendizagem, abre portas para novos relacionamentos surgirem, assim que aprendermos a lidar bem com elas.
Ao adquirir esta postura de gratidão pela Sabedoria da Vida, estaremos abrindo a visão para escolhas mais acertadas ao crescimento pessoal, para sair da situação que incomoda.
Agradecer é perguntar-se: – Por que atrai esta situação? – O que devo mudar em MIM, para sair dessa?
Cap.11 – Nunca reclame
Re-clamar é ficar “clamando” pelo que não gosta, ou não quer! – É ficar andando em círculo e piorando a cada volta!
Já ouviram o ditado: – “desgraça pouca é bobagem!” – Acontece algo ruim, a pessoa clama, RE-clama e o ruim piora.
– O que devo mudar em MIM, para conviver bem com a situação? – Esta é a pergunta a se fazer!
Quando você Re-clama do que tem, está “menos-prezando” a experiência. Sua mente não é próspera. Ela preza- menos!
Ao contrário, se você “valor-iza”, dá valor, com gratidão ao que tem, as pessoas ou situações, você se torna próspero. – Começa a atrair mais, daquilo que você dá valor!
Muitas vezes, conquistamos algo, mas logo achamos não ser suficiente, enjoamos, ou queremos mudar, seja por motivos fúteis, vaidade, inveja, desprezo, dificuldades emocionais que não sabemos superar, re-clamamos, sem valorizar a conquista! – Perdemos o conquistado, por não dar a valorização da gratidão, com o cuidado amoroso.
Cap.12 – Não culpe o entorno – Acredite em Você !
Não culpe o externo, os outros, a política, o ladrão, o trânsito, o pais, o chefe, por qualquer situação desagradável.
Traga sempre a pergunta para SI! – Por que atraí esta situação? – O que devo aprender, para isso não se repetir?
Somos nós que atraímos experiências, pelas quais devemos aprender alguma mudança de comportamento, com a finalidade de evoluir e amadurecer. Se nossa atitude não muda, a experiência continua a se repetir, em outras situações semelhantes.
Acreditar em Si, é dar crédito a capacidade de superar-se, para APRENDER o que a experiência quis mostrar.
Quando se acredita em Si, qualquer lugar é bom, qualquer relação é possível, qualquer situação é vista como meio de crescimento pessoal e prosperidade, e tudo vai fluindo em aceitação e gratidão pelo agora.
Cap.13 – Largar o Velho
Não dá pra pegar o novo, segurando o velho. As mãos estão ocupadas.
O velho hábito de segurar e manter o velho comportamento, as velhas atitudes que já não fazem mais parte do momento de vida, permanecer no comodismo, inventar desculpas, segurar velhas manias, coisas e objetos, pode ser por teimosia, preguiça, acomodação, vaidade, orgulho, medo, insegurança, carências e ter muitas outras causas.
A vida é movimento e constante renovação! – Se queremos que o Novo Ano entre próspero na nossa vida, é preciso largar o velho modo mesquinho e negativo de pensar e agir.
Largue o que não precisa. Sem ser acumulativo a vida fica mais leve. Opte pela simplicidade. A vida é simples! A felicidade vem das coisas simples da vida!
Feliz Atitudes Novas!