Há muitas coisas que podemos SER ou TER para equilibrar nossa balança interna.
Diferenciar o EU do MEU é essencial.
– O “EU” anda comigo diariamente e o levarei pela eternidade.
-O “MEU” é passageiro e pode deixar de ser “MEU” a qualquer instante.
– A qual dos dois devo dar maior atenção?
– Ao EU, que andará sempre comigo? – Ou ao MEU que é rápido e fugidio?
Enquanto viandantes deste mundo, aos dois: ao “EU e ao MEU”. Pois, o “EU” depende do “MEU” para sobreviver.
O desequilíbrio da balança acontece quando confundo EU com MEU cargo, MEU status, MEU time, MEU pais… Esquecendo-me do SER que se expressa transformo-me no personagem que TENHO.
Um dos pesos que aliviará a balança é o do APEGO as IDÉIAS, tanto do que SOMOS ou TEMOS.
Uma personalidade esforçada, disciplinada e próspera só terá melhores condições de ampliar as experiências evolutivas do EU e do seu entorno, se tiver o DESAPEGO de suas idéias arraigadas, como:
- DESAPEGO de manter seu “Ponto de Vista”, para ser resiliente ao lidar com frustrações e contrariedades.
- DESAPEGO do “Ponto de Vista” do medo de perder o status, o cargo, a diversão, a casa, o emprego, a saúde,…..
- DESAPEGO do “Ponto de Vista” de escravizar-se para manter o status, o cargo, a casa, o emprego, a saúde…
Nos três casos, a questão é sempre a mesma: libertar-se de conceitos e pré-conceitos sobre felicidade.
Manifestar a consciência do EU, por meio de um personagem, significa multiplicar os talentos que temos, onde estivermos, com quem estivermos, no tempo que tivermos, do melhor modo que soubermos. E não enterra-los por medo, egoísmo, orgulho ou preguiça, para manter as aparências da persona, esquecendo-se da razão dela existir.
… ” 14-Vós sois a luz do mundo. Uma cidade edificada sobre um monte não pode ser escondida. 15- Igualmente não se acende uma candeia para colocá-la debaixo de um cesto. Ao contrário, coloca-se no velador e, assim, ilumina a todos os que estão na casa ” … Mateus, 5:14-15
Meu papel no teatro da vida é manifestar meu SER, na peça que acontece hoje, por meio do MEU personagem, que pode ser homem, pai, filho, professor, brasileiro, ateu e classe média. O MEU papel é TER um protagonista no palco da peça de HOJE, para realizar a expressão do SER.
No entanto, como passageiros da vida eterna, amanhã MEU papel poderá TER como personagem, uma mulher, mãe, filha, avó, médica, esquizotérica, torcedora do time campeão e rica… para atuação do SER em outro espetáculo.
No entanto, sejam quais forem MEUS personagens nas diferentes encenações das vidas sucessivas, serão apenas instrumentos valiosos para o despertar do EU, para aprender a SER viajante das estrelas, confiante, firme, corajoso(a), ético, alegre, justo e bom(a). Pois, só a expressão destas qualidades nos levará a conhecer o que é o amor.
Amor é a única coisa que continua… O único sentimento que É, foi e sempre será a expressão do Criador através de nós… A razão das intermináveis buscas do “EU” para dar sentido às nossas vidas: – SER AMOR!
“Eu e o Pai SOMOS um” [João 10:30]